Foram anos de pátria amordaçada
que já desesperava, com tanta espera.
quando os bravos daquela
madrugada
fizeram florir de novo
a primavera.
Não mais o medo nem a voz silenciada
não mais o cárcere sombrio da tirania.
Pelas gargantas, andam gritos da alvorada
pelos olhos, mares salgados de alegria.
Nas armas, apenas cravos e as mãos nuas.
Não mais o medo nem a voz silenciada
não mais o cárcere sombrio da tirania.
Pelas gargantas, andam gritos da alvorada
pelos olhos, mares salgados de alegria.
Nas armas, apenas cravos e as mãos nuas.
E a liberdade voltou, à solta pelas ruas!
E, da negra noite se fez claro, o dia!
E, da negra noite se fez claro, o dia!
(25º aniversário - Aveiro, 25 de Abril de 1999)