Hoje foi a claridade de um Sol desmaiado por entre uma clarabóia de nuvens, que me acordou.
E, acordei sem conseguir recordar aquele que (julgo eu) terá sido o último sonho
que o meu subconsciente quis sobrepor ao real do consciente
quando este, sem vontade de reter labirintos, deixou a informação perdida.
Talvez uma noite destas, mascarado de novo sonho, regresse para ficar.
Labirinto nunca será algo imaginado para a gente se perder
mas um desafio onde procuramos encontrar a saída de uma dificuldade
ou um despertar da vontade e da perspicácia para essa superação.
Tantos sonhos estranhos que temos não são mais do que os casos e acasos da nossa vida
que quisemos fechar no lugar mais profundo do labirinto do nosso cérebro
mas, que uma certa noite, reaparecem disfarçados de absurdo
que nem vemos a saída tão matematicamente certa
como uma conta que nem precisa de prova dos nove ao lado.
São sonhos quadriculados...