Uma estranha prostração, uma imobilidade cansada
permaneço deitada, sem reacção a nada!
Neste refúgio de olhos abertos sem nada ver
nesta vontade de querer não querer.
A tarde, numa lenta agonia,
apenas aguarda a noite, o luto do dia.
Apetece-me estar, ficar nesta estranha prostração,
nesta imobilidade cansada, sem reacção.
permaneço deitada, sem reacção a nada!
Neste refúgio de olhos abertos sem nada ver
nesta vontade de querer não querer.
A tarde, numa lenta agonia,
apenas aguarda a noite, o luto do dia.
Apetece-me estar, ficar nesta estranha prostração,
nesta imobilidade cansada, sem reacção.