sempre nos encontrávamos, como se fosse a primeira vez
sempre com aquela sombra de que seria a última,
sempre com a sensação de que um de nós estava de partida.
E, no entanto, durante anos, paixão foste festa e vício,
rosa e cicuta, ranço e perfume, mel e azedume
um extremo e o outro, sem equilíbrio, sem termo médio,
sem palavras certas para tanto fogo e tanta magoa.
Com paixão vivi que sem poder viver com ela
sem ela, não viveria..
Amarei outras mulheres? Ou amar-te-ei em outras?