28 de janeiro de 2014

LISBOA


É uma luz intensa que desce pelo rio. 
reflexos de cor que enchem a praça imensa.
Cacilheiro que lança, no cais, gente apressada.
Em cada esquina, em cada rua, vida intensa.
É o dia que acorda na cidade estremunhada.
Por uma noite vadia de fado cantado por vielas.
Uma varanda sobre telhados de um velho casario.
A liberdade nas asas de uma gaivota alvoroçada.
Um castelo, uma torre com vultos de caravelas.

A cidade onde nasci pode ser berço e abrigo.
Ninho de andorinhas em beiral de Primavera.
Um banco de jardim onde me sento contigo.
Um beijo de luar, um sonho, uma quimera.