15 de janeiro de 2014

MÃE

Quando me pariste num esforço de amor
eu era apenas um grito ensanguentado e frágil
que tu abrigaste no teu peito inquieto
que tu protegeste no teu abraço ágil.

Agora que gastei décadas da minha vida e da tua, 
não sou mais aquele ser cambaleando insegurança!
Mas sem querer, eu continuo a querer-te tanto
que me encho de saudades de já não ser criança.