A NOSSA ESTRADA raramente se percorre sem altos e baixos e quando estamos num alto, por vezes, não nos lembramos, nem acreditamos que possa vir uma descida, e tão vertiginosa que nos põe a olhar, cá de baixo, e perguntamo-nos como arranjar força recomeçar a subir e tentar voltar ao cume.
Há muito tempo que me habituei, quando a descida foi inevitável, a focar-me que a próxima subida podia ser penosa, longa e incerta mas pior seria não tentar sequer começar a andar.
É por isso que na minha vida sempre aparece um girassol. Foi ele que me ensinou a seguir o seu olho mágico sempre virado para o lado iluminado.
Espero, mais uma vez, conseguir conservar o foco.