23 de outubro de 2015

MEU FILHO

Ordeno-te que voltes desse teu sono profundo
desse grito de mente vazia, de um sorriso ferido
dessa prostração com ar definitivo.
Liberta-te do que te puxa para fora deste mundo.

Estás proibido de me partires o coração
de te depedires sem minha autorização
de me deixares neste deserto, aflitivo.
Por tanto de amar, de verdade
não quero nem pensar que te vás assim.
E, muito menos antes de mim!

LUTA RICARDO! 
POR TI! 
POR TODOS NÓS!
(disso não estás proibido)