28 de setembro de 2020

A PROPÓSITO DE TANTA COISA E DE NADA II

 

Há pessoas cuja soberba e hipocrisia
as leva a subestimar a nossa inteligência
como se não fôssemos capazes de perceber o que fazem
E, se não nos conseguirem manipular,
tentarão com outros para que pensem mal de nós;
por isso é mais fácil culpar quem se revolta, explode e grita
do que quem destila o veneno no silêncio mais cândido.
Infelizmente é comum não sabermos ao certo,
o lugar que ocupamos na vida dos outros.
Poderá parecer que estamos no topo da lista de prioridades
quando afinal somos descartáveis mal o jogo acaba!
Mas, nunca se vitimize! Não tenha pena de si.
Use o sarcasmo só porque bater é crime!

26 de setembro de 2020

SOBRE O SORRISO

 

Entre ti e um sorriso, escolho-te a ti
Porque sem ti não conseguiria sorrir. E, sorri!
Porque sorrir desarma os mal humorados e contamina.
Mas tem de ser um sorriso de alma.
Só nos lábios, não chega.
Nos lábios, um beijo perfeito é um sorriso da alma.
Por isso, o beijo de verdade só é beijo se tiver alma e for sorriso.
E, sorrindo no brilho dos teus olhos quando te beijo,
A minha alma sorri e os teus olhos beijam.

17 de setembro de 2020

A PROPÓSITO DE TANTA COISA E DE NADA

 


Para Mia Couto, o paraíso não é um lugar mas breves momentos que conquistamos nas nossas vidas. Concordo com ele.

Com o pensamento, a magia das suas frases, a criatividade inigualável como usa as palavras ainda que, às vezes, me apetecesse discordar só “porque sim”.
Mas não seria racional e até o coração se revoltaria!
Memória selectiva.
Recordar apenas os “paraísos das nossas vidas”.
Porque se pode apagar o que incomoda?
Porque se consegue esquecer o que afronta?
Pode ser defensivamente eficaz, interessante, mesmo inteligente.
Mas não será antes a desculpa do coração para tentar enganar o cérebro?
Há quem diga que consegue perdoar mas não esquecer.
Parece-me um exercício precário, além de difícil.
Perdoar sem esquecer? Talvez.
O inesquecível existe; o imperdoável também.
Se não esquecermos o inesquecível como perdoar o imperdoável?
O que importa no fim de cada dia é como nos sentimos na nossa busca pela felicidade enquanto vamos conquistando pedaços de “paraíso”.