10 de outubro de 2014

UM QUASE SONETO PARA UM AMIGO INTEIRO

Não preciso que sejas como sou,
nem que gostes do que gosto;
Nem que andes por onde vou
ou apostes no que aposto.

Não te procuro, onde estou
no Natal, Primavera ou Agosto.
Dás o que dás; dou o que dou
parece absurdo, assim é suposto.

Amigo, que não és para ocasiões.
És presente, quando estás ausente
e assim serás eternamente.

A amizade está nos corações.
Útil sem ser utilidade mas persiste

e basta, só porque existe.