8 de maio de 2021

MÃE

 

MÃE
quando me pariste num esforço de amor,
me abrigaste no teu peito inquieto
e protegeste com o teu braço de afecto,
era pequeno grito ensanguentado de dor
esbracejando de medo no mundo incerto.
Agora que gastámos décadas de vida
quem me dera cambalear insegurança
matar esta saudade, não sendo criança,
poder ter o teu colo como guarida
ver no teu olhar o sorriso de esperança.