17 de fevereiro de 2017

ÀS VEZES HÁ LUZES NO CAIS


Da janela do meu mundo, ai de mim, que desespero
sem companhia de estrelas, de lua prateada
sem formas de marfim, sem aquele brilho infinito
fico sem sonho para ver, sem luz para sonhar.
Tacteio com os olhos doridos, num esforço de cego,
um esboço de brilho, uma forma de sonho, iluminado..
À procura de um porto seguro, sonho mais, mais e mais.
E, às vezes, há luzes no cais!