8 de setembro de 2011

INSTANTE

Apenas, um instante. 
uma coisa de nada
no tempo, uma fisgada,
se calhar nem um segundo
mas, para mim, tão grande
como todo o tempo do mundo.

Afagar-te os cabelos, 
ler-te os olhos,
tocar-te os lábios,
sentir-te o respirar.
Ouvir a tua voz,
aquele teu modo de suspirar,
apertar-te nos braços
e segurar-te ambas as mãos,
no beijo que lhes deixarei.

Dizer-te,
como foi bom voltar a ver-te,
e que nunca te esquecerei!